Inovação explicada – Definição, tipos e significado de inovação

O que é a inovação e quais são os diferentes tipos e campos de inovação?

A simples definição de inovação no contexto empresarial. Também explicamos quais os diferentes campos de inovação que existem, que tipos de inovação estão a acontecer e o significado global.

A inovação é a aplicação prática de ideias que resultam em diferentes tipos de novas ofertas, tais como produtos, serviços, processos e modelos de negócio, com a intenção de melhorar ou perturbar as aplicações existentes ou criar novas soluções. Baseia-se numa invenção, mas a inovação e as invenções não são a mesma coisa.

Não importa se as ideias vêm de fora da organização, através de brainstorming, da combinação de ideias existentes ou de um novo pensamento radical dentro da tua área. Mas deve estar no centro do teu negócio e deve ser feito constantemente para garantir a sobrevivência do negócio.

Por isso, vamos explicar aqui os diferentes campos onde a inovação pode acontecer, 8 campos diferentes de possíveis inovações, os 4 tipos diferentes de inovação, e também a melhor forma de proteger as tuas ideias de serem copiadas ou roubadas.

Definição de inovação – O que é a inovação?

Toda a gente fala em ser inovador, e a inovação está no centro de quase todos os negócios. Mas para perceberes o que é a inovação e o que não é, precisamos primeiro de compreender o significado de inovação e o significado da própria palavra “inovar”.

Significado de inovação

  1. a introdução de algo novo
  2. algo que envolve uma novidade
  3. uma nova ideia, um novo produto, um novo processo, método ou dispositivo

A inovação é o processo de criação, desenvolvimento e implementação de novas ideias, métodos ou produtos que conduzem a mudanças positivas significativas. Trata-se de reconhecer e ultrapassar necessidades ou desafios não satisfeitos, pensando de forma criativa e desviando-se das práticas estabelecidas. A inovação pode ocorrer em vários domínios, como a tecnologia, os negócios, a ciência e as artes, e conduz frequentemente a uma maior eficiência, produtividade ou criação de valor. Os principais aspectos da inovação incluem a originalidade, o carácter prático e o impacto, e requerem uma vontade de assumir riscos e de aceitar a mudança. Uma inovação bem sucedida não só resolve problemas existentes, como também antecipa frequentemente necessidades e tendências futuras, impulsiona o progresso e promove o crescimento num mundo em rápida evolução.

A inovação surge frequentemente de indivíduos com uma ideia, mas as empresas também investem fortemente na inovação e na criação de novos produtos e serviços. Vários factores-chave contribuem para a capacidade de inovação de uma empresa. Um dos mais importantes é ter uma forte cultura de inovação. Isto significa promover um clima em que os empregados se sintam encorajados a apresentar novas ideias e sejam recompensados por assumirem riscos. Outro fator crítico é dispor dos recursos certos, tais como laboratórios de I&D, equipas de design, apoio da gestão e financiamento. Por último, é essencial ter uma visão estratégica clara que apoie a inovação e ajude a orientar a tomada de decisões.

Para inovar com sucesso, as empresas devem ser capazes de identificar oportunidades e aproveitá-las. Isto implica observar o mercado e compreender o que os clientes querem e precisam. Também requer antecipar tendências e estar disposto a experimentar novas ideias.

Inovar e introduzir inovações no mercado pode ser um desafio, mas é também um processo benéfico para as empresas. Pode gerar lucros mais elevados, um crescimento mais rápido, garantir uma vantagem competitiva, melhorar as margens e, por vezes, até descobertas que mudam o mundo.

Innovation is the specific function of entrepreneurship, whether in an existing business, a public service institution, or a new venture started by a lone individual in the family kitchen. It is the means by which the entrepreneur either creates new wealth-producing resources or endows existing resources with enhanced potential for creating wealth. – Peter Drucker

Inovação vs. Invenção

Uma invenção é a criação de algo que nunca existiu antes, nascida do estudo, da experimentação e da imaginação. É o primeiro passo na criação de uma nova ideia, dispositivo ou método, e actua frequentemente como um catalisador para desenvolvimentos futuros. Assim, uma invenção pode referir-se a um tipo de composição musical, a um embuste, a uma descoberta ou a qualquer outro produto da imaginação. As invenções lançam as bases para o progresso em vários domínios, fornecendo soluções inovadoras ou abrindo novos caminhos para a exploração e o crescimento.

A inovação, por outro lado, vai além do ato de invenção, aplicando estas ideias, processos ou produtos novos ou melhorados de forma a ter impacto na sociedade ou nos mercados. Envolve a transformação de uma invenção em algo que cria valor ou satisfaz as necessidades dos utilizadores de uma forma inovadora e eficaz. É o que veremos mais adiante com os diferentes tipos de inovação, uma vez que existe uma distinção clara entre a inovação nos mercados existentes e a inovação em novos mercados. Por exemplo, embora a invenção do telefone tenha sido uma conquista revolucionária, foram as inovações subsequentes, como o telemóvel e, mais tarde, o smartphone, que revolucionaram a forma como comunicamos e integraram a tecnologia na nossa vida quotidiana de formas anteriormente inimagináveis. Assim, embora toda a inovação tenha origem na invenção, nem toda a invenção conduz à inovação.

8 Domínios de Inovação

A inovação pode ser em diferentes formas e resultados. Quando falamos de inovação, a maioria das pessoas pensa em novos produtos enquanto que existe uma vasta gama de resultados de inovação diferentes possíveis. Aqui listamos os mais comuns

Inovação do produto e desempenho do produto

Ou um novo produto é desenvolvido ou o desempenho de um produto existente é melhorado. Este tipo de inovação é muito comum no mundo empresarial.

Inovação Tecnológica

As novas tecnologias podem também ser a base para muitas outras inovações. O melhor exemplo foi a Internet, que foi em si mesma uma inovação, mas que também levou a outras inovações em vários campos.

Inovação do modelo empresarial

Muitas das empresas mais bem sucedidas do mundo conseguiram inovar o seu modelo de negócio. A utilização de diferentes canais, tecnologias e novos mercados pode levar a novos modelos de negócio possíveis que podem criar, entregar e captar o valor do cliente. Os ecossistemas digitais são um exemplo bem conhecido de inovação utilizando várias tecnologias e criando um tipo de negócio totalmente novo. Os modelos de negócio digitais representam uma das maiores oportunidades de inovação do momento.

Inovação Organizacional

A gestão e partilha de recursos de uma nova forma pode também ser uma inovação. Desta forma, é possível utilizar recursos e bens de uma forma completamente nova.

Inovação de Processos

A inovação nos processos pode melhorar a eficiência ou eficácia dos métodos existentes. Possíveis inovações nos processos envolvem produção, entrega, ou interacção com o cliente.

Marketing / Vendas – Inovação de Novos Canais

Novos métodos para captar e prender a atenção dos clientes. Quer através da utilização de conceitos inovadores de marketing/vendas, quer através da utilização de novos canais de aquisição/venda de clientes.

Inovação de redes

Conectando diferentes grupos e partes interessadas poderá ser possível criar valor extra. Este tipo de inovação é muito comum devido à utilização de serviços TIC.

Envolvimento do Cliente / Retenção

Conceitos inovadores que tentam aumentar o envolvimento dos clientes e manter a retenção. O objectivo é ter modelos inovadores para manter os clientes “fechados” ou empenhados.

Os 4 Tipos de Inovação

Primeiro, precisamos de compreender que existem várias formas de a inovação poder ter impacto nos produtos, serviços, e processos. Mais frequentemente diferenciamos entre 4 níveis de inovação, dependendo se abrem novos mercados ou quando a tecnologia está a mudar.

Os 4 tipos diferentes de inovação são

  • Inovação Incremental
  • Inovação Arquitectónica
  • Inovação Perturbadora
  • Inovação Radical

4 Types of Innovation - Incremental innovation, disruptive innovation, architectural innovation, radical innovation

1. Inovação Incremental

Tecnologia Existente, Mercado Existente

Uma das formas mais comuns de inovação que podemos observar. Utiliza tecnologias existentes dentro de um mercado existente. O objectivo é melhorar uma oferta existente, acrescentando novas características, alterações no design, etc.

Exemplo

O melhor exemplo de inovação incremental pode ser visto no mercado dos Smartphones, onde a maior inovação é apenas actualizar o hardware, melhorar o design, ou adicionar algumas características/câmaras/sensores adicionais, etc.

2. Inovação Perturbadora

Nova Tecnologia, Mercado Existente

A inovação perturbadora está sobretudo associada à aplicação de novas tecnologias, processos, ou modelos de negócio perturbadores às indústrias existentes. Por vezes as novas tecnologias e modelos de negócio parecem, especialmente no início, inferiores às soluções existentes, mas após algumas iterações, ultrapassam os modelos existentes e assumem o mercado devido a vantagens de eficiência e/ou eficácia.

Exemplos

A Amazon utilizou tecnologias da Internet para perturbar a indústria existente para as livrarias. Tinham o mercado de livros existente, mas mudaram a forma como era vendido, entregue e experimentado devido à utilização de tecnologias disruptivas. Outro exemplo foi o iPhone, onde as tecnologias existentes no mercado (telefones com botões, teclados, etc.) foram substituídas por dispositivos centrados na interface táctil combinados com interfaces de utilizador intuitivas.

3. Inovação Arquitectónica

Tecnologia Existente, Novo Mercado

A inovação arquitectónica é algo que vemos com gigantes da tecnologia como a Amazon, Google, e muitos mais neste momento. Eles pegam nos seus conhecimentos, tecnologia e competências e aplicam-nos a um mercado diferente. Desta forma, podem abrir novos mercados e expandir a sua base de clientes.

Exemplos

Especialmente orquestradores de ecossistemas digitais como a Amazónia e Alibaba utilizam esta estratégia de inovação para entrar em novos mercados. Utilizam a perícia existente na construção de aplicações, plataformas e a sua base de clientes para oferecer novos serviços e produtos para diferentes mercados. Um exemplo recente para isto: A Amazon entrou recentemente no campo dos cuidados médicos.

4. Inovação Radical

Nova Tecnologia, Novo Mercado

Mesmo esta é a forma estereotipada como a maioria das pessoas vê a inovação; é a forma mais rara de todas elas. A inovação radical envolve a criação de tecnologias, serviços e modelos de negócio que abrem mercados inteiramente novos.

Exemplo

O melhor exemplo de inovação radical foi a invenção do avião. Esta nova tecnologia radical abriu uma nova forma de viajar, inventou uma indústria, e um mercado totalmente novo.

Quais são as 5 fases da inovação empresarial?

Para criar um processo de inovação bem sucedido e sustentável, a sua empresa precisa de passar por diferentes fases de inovação empresarial. Isto inclui a Geração de Ideias, Avaliação, Teste e Experimentação, Desenvolvimento e Implementação, e Optimização. Cada fase é importante para o sucesso geral da sua iniciativa de inovação.

1. Geração de Ideias e Ideia

O processo de geração de novas ideias e rascunhos. Esta fase tem tudo a ver com a criação de novas e inovadoras formas de melhorar o seu negócio, e serviços ou produtos. Alguns métodos comuns para gerar novas ideias incluem brainstorming, feedback de clientes, novas tecnologias, economia em mudança ou outras fontes para novas ideias. Não importa como as gera, é importante ter um fluxo constante de novas ideias para avaliar e avançar.

2. Avaliação

Muitas empresas saltam o passo de avaliar as suas ideias e isto pode ser dispendioso. Sem tomar tempo para avaliar correctamente uma ideia, pode acabar por investir num projecto que não é viável ou rentável. É importante dedicar tempo a avaliar cada ideia antes de avançar com ela, para que se possa ter a certeza de estar a investir em projectos com o maior potencial de sucesso.

3. Testes, Experimentação e MVP

O processo de testar uma ideia para ver se ela funciona na prática. Esta fase envolve o desenvolvimento de protótipos, testes de mercado, e feedback do utilizador. No entanto, é importante começar primeiro pelos MVPs de pequena escala para reduzir o risco de investir num projecto que não é viável ou rentável. Os MVP são uma óptima forma de testar uma ideia sem gastar demasiado tempo ou dinheiro com o desenvolvimento.

4. Desenvolvimento e Implementação

Um teste bem sucedido pode dar-lhe um bom primeiro feedback que o pode ajudar a criar um plano e depois executar o desenvolvimento em grande escala da inovação. Depois de um teste bem sucedido, é importante pegar nesse feedback e utilizá-lo para construir um plano de desenvolvimento. Este plano deve incluir todos os passos necessários para levar a inovação ao mercado. Uma vez o plano implementado, é altura de executar esse plano e dar vida à inovação. Isto também envolve Marketing, Vendas, e Apoio.

5. Optimização & Escala

Depois de a inovação ter sido lançada, é importante acompanhar o desempenho e optimizar onde necessário. Esta fase tem tudo a ver com garantir que a inovação seja bem sucedida e sustentável a longo prazo. Envolve o acompanhamento, análise e melhoria contínuos. Uma vez estabelecida a inovação e o seu bom desempenho, é tempo de a dimensionar e de a levar a mais clientes.

Como encorajar a inovação no seu negócio

A inovação é por vezes uma área crítica fundamental para a sobrevivência de muitas empresas e indústrias. Mas encorajar os seus empregados a apresentar novas ideias pode, por vezes, ser stressante.

Aqui estão algumas dicas sobre como conseguir mais inovação:

  • Encoraje activamente os seus empregados
  • Pedir aos clientes feedback/convidar os clientes para rondas de feedback
  • Pedir feedback às partes interessadas
  • Invista na educação do seu empregado
  • Reservar activamente recursos para Investigação e Desenvolvimento (I&D)
  • Construir um sistema de recompensa para o pensamento inovador
  • Colaborar com start-ups e empresas inovadoras
  • Construir um programa de empreendedorismo interno
  • Fazer investigação activa na Internet (acompanhar notícias da indústria, notícias técnicas, etc.)
  • Perguntar / entrevistar peritos

A inovação é um risco calculado que precisa de ser abordado. Nem todos os projectos serão bem sucedidos, e o processo da empresa precisa de ser gerido para filtrar potenciais falhas antes que estas tenham um impacto demasiado grande no seu orçamento de inovação. Tente racionalizar o processo e talvez criar o seu próprio programa de inovação que abranja alguns dos pontos acima mencionados. Desta forma, poderá geri-lo melhor e obter uma melhor visão geral.

Medir a inovação: Um desafio complexo

Medir a inovação é uma tarefa complexa que muitas organizações consideram difícil, ou garante que a inovação seja evitada. Embora alguns aspectos da inovação sejam tangíveis e fáceis de quantificar, como o número de novas patentes ou as receitas de novos produtos, os aspectos reais que constituem a inovação são difíceis de captar. Estes incluem, por exemplo, mudanças culturais, a expansão do conhecimento, o caminho para “mais inovação” ou o aumento da capacidade global de resolução criativa de problemas na empresa.

É importante compreenderes: A inovação não é um processo simples, mas sim um processo iterativo com muitos desvios e becos sem saída. Por vezes, envolve inúmeras experiências, aprendendo com os fracassos, e o refinamento e adaptação graduais das ideias. Uma vez que a inovação não é mensurável neste aspeto, torna-se difícil definir um KPI para a mesma.

Por conseguinte, a definição de KPIs rígidos ou de medidas de sucesso para a inovação é um problema para muitas empresas. Estes KPIs rígidos podem levar a que se concentrem nos resultados a curto prazo e nas “inovações emblemáticas”, em vez de se concentrarem na mudança a longo prazo e na inovação fundamental. Estes KPIs de inovação podem também desencorajar a assunção de riscos e encorajar os empregados a “jogar pelo seguro” para atingir os seus objectivos. Mas a medição incorrecta da inovação pode, mais importante ainda, cortar pela raiz a criatividade que impulsiona a inovação.

A inovação é como um músculo

A inovação pode ser comparada a um músculo que precisa de ser desenvolvido ao longo do tempo. É um investimento no futuro que pode nem sempre ter retorno imediato ou demorar mais tempo. Uma cultura de inovação não se desenvolve de um dia para o outro, mas através da prática constante, da aprendizagem e da repetição. As empresas precisam de reconhecer que apenas a mensurabilidade das condições em que a inovação pode prosperar deve ser considerada, o que muitas vezes exige repensar as abordagens tradicionais ao planeamento, à definição de objectivos e à medição. Por exemplo, é melhor medir quanto é investido, quantos projectos são planeados com antecedência, quantos conhecimentos são partilhados, que percentagem de ideias se torna protótipo, que percentagem se torna piloto ou outros métodos de avaliação da inovação.

A importância do fracasso na inovação

Ninguém quer perder dinheiro e festejar o facto. Mas abraçar o fracasso é uma parte importante da inovação. Nenhuma empresa procura o fracasso por si só, mas é importante reconhecer que cada fracasso oferece lições valiosas para esforços futuros. Nas palavras de Thomas Edison, “Eu não falhei. Apenas encontrei 10.000 maneiras que não funcionaram.” E a lâmpada de Edison não foi um golpe de génio único que pudesse ser simplesmente planeado, mas o resultado de uma experimentação constante e de aprender com os erros até que finalmente funcionou. Se tivesse sido definido um KPI, teria ficado pronto após 100 experiências.

No entanto, não basta permitir os fracassos. A empresa deve desenvolver uma cultura que não só tolere o fracasso, mas que o encoraje ativamente. Isto inclui garantir que o fracasso já não é visto como um revés, mas como uma oportunidade para aprender. Trata-se também de criar um ambiente em que os empregados se sintam seguros para correr riscos e cometer erros.

Além disso, cada fracasso, cada experiência e cada aprendizagem devem ser documentados e tornados acessíveis. Não basta simplesmente falhar; também tens de aprender com isso. Isto significa que deve ser gerido ativamente, que as hipóteses testadas e as lições aprendidas devem ser registadas. Isto pode evitar que os mesmos fracassos se repitam e acelerar o processo de aprendizagem.

Com o tempo, se a gestão do conhecimento funcionar bem, pode ajudar a organização a tornar-se mais capaz de desenvolver ideias, experimentar e implementar inovações. Esta cultura de aprendizagem, combinada com as ferramentas, métodos e processos correctos, pode aumentar a capacidade de inovação da organização e prepará-la para um sucesso a longo prazo que se pode tornar uma vantagem competitiva.

Cria uma cultura de inovação: Como é que as empresas aprendem a inovar

Como já foi referido, promover a inovação nas empresas é comparável a treinar um músculo – se fores ao ginásio uma vez, não ganharás músculos, tal como uma ideia isolada não faz uma empresa inovadora. Isto significa que a inovação exige um esforço contínuo, empenho e vontade de aprender e aplicar novos métodos. Construir uma forte cultura de inovação significa que uma empresa aprende a recolher, avaliar e implementar ideias de forma orientada. Este processo requer a participação ativa e o empenho dos trabalhadores e dos gestores, mas eis algumas das melhores práticas que aprendi ao longo do ano.

  • Recolha orientada de ideias: O primeiro passo para uma forte cultura de inovação é a recolha sistemática de ideias. As empresas devem criar mecanismos que permitam aos empregados expressar as suas ideias facilmente e sem receio de rejeição ou crítica. Isto pode incluir caixas de ideias, sessões regulares de brainstorming ou concursos internos de inovação.
  • Aprende a lidar com a inovação: Tanto os empregados como os gestores precisam de aprender a lidar com a inovação. Isto inclui o desenvolvimento de uma mentalidade aberta, disposta a correr riscos e a ver os erros como oportunidades de aprendizagem. Cursos de formação e workshops podem ajudar a transmitir os conhecimentos e as competências necessárias.
  • Liderança que promove a inovação: Os gestores desempenham um papel crucial na construção de uma cultura de inovação. Têm de criar um ambiente em que a criatividade e a experimentação sejam encorajadas. Para tal, devem ser modelos de pensamento inovador e encorajar as suas equipas a desafiar os pressupostos existentes e a explorar novas vias.
  • Desafios na promoção da inovação: É importante reconhecer que a construção de uma cultura de inovação também traz desafios. Muitas mentes altamente inovadoras gravitam em torno do trabalho independente, onde encontram mais liberdade criativa e autonomia. Por conseguinte, as empresas não devem ter ilusões de que atrair e reter talentos inovadores será fácil. São necessários esforços específicos para criar um ambiente de trabalho que também seja atrativo para os pensadores criativos.
  • A inovação como um processo contínuo: Promover a inovação numa organização é um processo contínuo e não um acontecimento isolado. Requer atenção, manutenção, adaptação e ORÇAMENTO constantes. Tal como um músculo precisa de ser exercitado regularmente para se manter forte, uma empresa precisa de trabalhar continuamente na sua capacidade de inovar. Isto significa procurar constantemente novas ideias, desafiar o status quo e estar aberto à mudança.

Protecção das inovações

Há muitas maneiras de proteger a sua inovação. Concentramo-nos aqui nos 2 principais métodos de protecção que são ou “protecção legal” ou ser o líder de mercado devido a uma “vantagem de ser o primeiro a chegar primeiro”.

1. Protecção Jurídica

Dependendo do tipo de inovação, pode ser útil patentear a sua invenção para a rentabilizar e proteger de outras. Também precisa de haver uma compreensão do custo da protecção de patentes. Embora o custo inicial possa não ser tão elevado, pode ser que os custos legais para fazer cumprir possíveis violações de patentes possam disparar e dificultar às empresas mais pequenas a obtenção do seu direito.

É também importante compreender que nem tudo pode ser protegido e patenteado. Embora os produtos, processos e tecnologias sejam normalmente mais fáceis de proteger/patentar, é mais difícil/impossível proteger software ou modelos de negócio.

2. Vantagem de ser o primeiro a ser protegido

Especialmente as empresas de software fazem uso da vantagem de ser o primeiro a passar. Uma empresa que tem um novo processo, um novo modelo de negócio, ou um novo produto, tenta obter a maior quota de mercado possível enquanto a concorrência ainda está a desenvolver a sua oferta. Este headstart dá ao primeiro-motor a vantagem de melhorar incrementalmente o produto. Desta forma é possível obter uma quota de mercado e oferecer um produto/serviço melhor do que outros mais rapidamente do que os outros.

Benjamin Talin, a serial entrepreneur since the age of 13, is the founder and CEO of MoreThanDigital, a global initiative providing access to topics of the future. As an influential keynote speaker, he shares insights on innovation, leadership, and entrepreneurship, and has advised governments, EU commissions, and ministries on education, innovation, economic development, and digitalization. With over 400 publications, 200 international keynotes, and numerous awards, Benjamin is dedicated to changing the status quo through technology and innovation. #bethechange Stay tuned for MoreThanDigital Insights - Coming soon!

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